SP Arte Rotas Brasileiras 2022 ( Stand Galeria Celma Albuquerque. Detalhe Alan Fontes, Nuno Ramos)
ALAN FONTES / Portifólio.
Este blog documenta o desenvolvimento minha produção de 2004 até os projetos atuais. (Você pode retroceder às postagens mais antigas, até o início do blog em 2004. Clique nas imagens para ampliá-las.) Alan Fontes: Reside e trabalha em Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil. CONTATO: alanfontesb@gmail.com NOVO SITE: www.alanfontes.com
29 janeiro, 2023
13 abril, 2022
Alan Fontes - Série Do Finito n.02 - SP Arte - Galeria Kogan Amaro.
Série do Finito n.02
Casa de Vidro
Óleo, cera fria e alquídica s-tela
88 x 134 cm
2022
SP ARTE - 06 a 10 de abril de 2022.
São Paulo - Pavilhão da Bienal.
25 agosto, 2021
Alan Fontes - Série do Finito n.01.
Alan Fontes, nova série de pinturas, 2021.
Série do Finito n.01. Óleo e cera fria s- tela. 80 x 125 cm . 2021
27 abril, 2020
05 novembro, 2019
O LIVRO DE CRÔNICAS DO TEMPO / Alan Fontes / CARBONO Galeria / SP
O LIVRO DE CRÔNICAS DO TEMPO / Alan Fontes.
O que emana da água
São Paulo, 19.10 ~ 20.12.2019
A Carbono Galeria tem o prazer de apresentar a exposição “O que emana da água”, uma coletiva com curadoria de Vanda Klabin e participação de 15 artistas.
A mostra reúne algumas edições inéditas e produzidas exclusivamente para a Carbono. O time de artistas traz importantes nomes: Alan Fontes, Berndnaut Smilde, Clara Veiga, Claudia Melli, Daniel Senise, Deborah Engel, Gustavo Prado, Julio Le Parc, Lais Myrrha, Iran do Espírito Santo, Laura Vinci, Maritza Caneca, Nuno Ramos, Vanderlei Lopes e Waltercio Caldas.
Segundo a curadora, “essa exposição trata da produção da imagem do elemento aquático e sua qualidade problemática de ancoragem em diversas estratégias de representação, em conformação com uma poética e em diferentes suportes. A água e sua aparência ambígua e transitória, articula uma ampla gama de conteúdos.
Essa mistura de estatutos e a imersão em diferentes fluxos, nos impele a buscar um olhar bastante plural e outras camadas de significação, sinalizar uma expansão de seus fluxos. As traduções visuais solidificam o que a água evoca como matéria poética, seja através de jogos mentais, suportes fotográficos, objetos ou esculturas, ambientes hídricos, vídeos ou outros procedimentos. Um diálogo de várias vozes e de múltiplas significações que fundam formas artísticas na sua imersão para simular a sua inquieta presença no mundo. Ali cintila uma linguagem fluida. ”
Link para aquisição da obra:
Alan Fontes:
( A x L x P) 46 x 66 x 7 cm
Link para aquisição da obra:
14 outubro, 2019
Alan Fontes - Coletiva "O que Emana das Águas." Galeria CARBONO - SP
No próximo dia 19 de outubro ocorrerá na Galeria Carbono em São Paulo a abertura da coletiva "O que Emana das Águas" com curadoria da Vanda Klabin. A mostra reúne 14 artistas que lançarão projetos múltiplos em diversas linguagens especialmente produzidos para exposição.
“A exposição trata da produção da imagem do elemento aquático e sua qualidade problemática de ancoragem em diversas estratégias de representação, em conformação com uma poética e em diferentes suportes. A água e sua aparência ambígua e transitória, articula uma ampla gama de conteúdos.
Essa mistura de estatutos e a imersão em diferentes fluxos, nos impele a buscar um olhar bastante plural e outras camadas de significação, sinalizar uma expansão de seus fluxos. As traduções visuais solidificam o que a água evoca como matéria poética, seja através de jogos mentais, suportes fotográficos, objetos ou esculturas, ambientes hídricos, vídeos ou outros procedimentos. Um diálogo de várias vozes e de múltiplas significações que fundam formas artísticas na sua imersão para simular a sua inquieta presença no mundo. Ali cintila uma linguagem fluida. ”
Vanda Klabin
Essa mistura de estatutos e a imersão em diferentes fluxos, nos impele a buscar um olhar bastante plural e outras camadas de significação, sinalizar uma expansão de seus fluxos. As traduções visuais solidificam o que a água evoca como matéria poética, seja através de jogos mentais, suportes fotográficos, objetos ou esculturas, ambientes hídricos, vídeos ou outros procedimentos. Um diálogo de várias vozes e de múltiplas significações que fundam formas artísticas na sua imersão para simular a sua inquieta presença no mundo. Ali cintila uma linguagem fluida. ”
Vanda Klabin
Alan Fontes - Leilões Beneficentes 2019.
Caros amigos divulgando a participação em dois leilões beneficentes que ocorrerão nessa semana. As obras que participam dos eventos estão bem abaixo dos valores de mercado e passam por uma rigorosa curadoria de seleção. Desde já agradeço a todos que puderem ajudar nessa causa, sendo na aquisição de obras ou na divulgação dessa iniciativa.
* O Leilão Anima está na sua 14a edição e é organizado pela Galeria Luisa Strina em São Paulo com a mediação da Blomblô leilões. O leilão ocorre virtualmente no dia 15 de outubro e o catálogo virtual pode ser acessado no site da Blomblô. A verba arrecada será revertida para a Associação ANIMA que trata doentes e famílias de soropositivos e também atua na prevenção de DST's. Maiores informações podem ser consultadas no site:
acesse: blombloleiloes.com.br
* O leilão de parede Viva Cazuza ocorrerá na Galeria Luciana Caravello no Rio de Janeiro em 17 de outubro e também 100% da verba arrecada será doada para a Sociedade Viva Cazuza que atua também no apoio a soropositivos. A ONG completa 29 anos de atividade.
11 março, 2019
Alan Fontes - Site atualizado.
Visite a última atualização de site:
Black House, Volta solo Art Fair, NY, 2018
La Foule, 2012.
04 setembro, 2018
Série Livro de Pedra. Em Exposição Nacional na Galeria Luciana Carvello.
Série Livros de Pedra.
O terceiro módulo da mostra individual do artista Alan Fontes na Galeria Lucianna Caravello é composto por livros-objeto de concreto, que servem como suporte para pequenas pinturas afresco realizadas a partir de fotografias da Exposição Nacional de 1908, evento ocorrido na cidade do Rio de Janeiro como um marco comemorativo dos 100 anos da abertura dos portos do Brasil às Nações amigas. As pinturas escultóricas relacionam simbolicamente à pinturas ao peso matérico das edificações que não existem mais.
GALERIA LUCIANA CARAVELLO
Período de exposição: 08 de agosto a 06 de setembro de 2018.
Horário: seg a sex – 10h a 19h / sáb – 11h a 15h
Rua Barão de Jaguaripe, 387. Ipanema, Rio de Janeiro.
www.alanfontes.com
10 agosto, 2018
Exposição Nacional / Galeria Luciana Caravello - RJ.
Exposição Individual:
Abertura : Dia 07 de agosto de 2018.
Período: 08 de agosto a 06 de setembro.
Horário: seg a sex – 10h a 19h / sáb – 11h a 15h
Rua Barão de Jaguaripe, 387. Ipanema, Rio de Janeiro.
Sobre Memória da
Paisagem.
Durante uma residência artística
realizada para a produção da exposição ocorrida no Centro Cultural Banco do
Brasil do Rio de Janeiro em 2016, tive contato com um rico material fotográfico
que documentava o desenvolvimento da cidade do Rio de janeiro. Grande parte das
belas fotografias de autoria de Augusto Malta, então fotógrafo oficial do
Distrito Federal, registravam a Exposição Nacional de 1908, ocorrida como um
evento em comemoração ao primeiro centenário da abertura dos Portos do Brasil.
Tal evento seguia na linha de
outras grandes exposições realizadas pelo mundo com o objetivo de
apresentar ao povo um panorama do desenvolvimento nacional. Os palácios e
pavilhões construídos para o evento na região da Urca apresentaram, durante os
três meses do evento uma variada programação cultural. A Exposição e seus prédios foram visitados por
cerca de um milhão de pessoas, sendo a mostra quase toda demolida após o encerramento.
Optei de início por não ir além
dos breves textos aos quais tive acesso para poder adentrar a essa breve
paisagem apenas pelos rastros dela. Como o olhar de um estrangeiro que tateia
momentos históricos desconexos da linearidade dos fatos e baseado apenas nas
fotografias que congelam os instantes sem, entretanto, reter a memória em toda
a sua complexidade sensorial.
O que mais me atraiu sobre a
história da "Exposição Nacional" foi o seu caráter efêmero, como tudo foi
construído e destruído tão rápido. Os palácios suntuosos não tiveram o tempo merecido
para criar uma memória duradoura na cidade, sendo desconhecidos de muitos. Palácios
vitoriosos lavrados em branco, sintomas de um Brasil otimista apareceram e
sumiram rapidamente na cidade como castelos de areia. Persistiram um tempo na
memória das pessoas que lá estiveram e andaram pelos seus corredores e avenidas.
Espaços pelos quais, não podemos mais caminhar.
Ver nas fotos os trajes finos das
pessoas que hoje são borrões nas fotografias, especular sobre as histórias,
ouvir os sussurros das conversas, imaginar os jogos de poder e a rotina dos
trabalhadores que ergueram as edificações e serviram aos visitantes, tudo
serviu de substrato paras as pinturas, que de modo análogo às memórias, guardam
espaço para a edição e criação de novas imagens, nem sempre condizentes com o
que foi.
Os Palácios ainda encontram
abrigo nos espaços da memória e na pintura. Lugares que não podem existir
integralmente nos instantes endurecidos das fotografias, mas que subsistem nas
lacunas existentes nas pinturas, nas frestas das pinceladas, entre uma camada e
outra, nos pentimentos que ainda respiram na superfície do plano pictórico. Como
se o concreto dos prédios se tornasse poroso como ossos, como livros que não podem
mais ser folheados, mas que ainda conservam sua carcaça de livro. O conjunto de
trabalhos se instala na perda de densidade da memória. Memórias desconstruídas
e afogadas em tinta escura. Por mais um momento plenas e abertas à visitação.
Alan Fontes, agosto de 2018.
www.alanfontes.com
03 agosto, 2018
Alan Fontes - Exposição Nacional. Galeria Luciana Caravello. Rio de Janeiro.
Exposição Individual:
Abertura : Dia 07 de agosto de 2018.
Período: 08 de agosto a 06 de setembro.
Horário: seg a sex – 10h a 19h / sáb – 11h a 15h
Rua Barão de Jaguaripe, 387. Ipanema, Rio de Janeiro.
ALAN FONTES Exposição Nacional
Luciana Caravello Arte Contemporânea inaugura, no dia 7 de agosto, a mostra “Exposição Nacional”, do artista Alan Fontes, com obras que abordam as transformações no espaço urbano da cidade do Rio de Janeiro. Para realizar os trabalhos, o artista mergulhou nos relatos documentais da “Exposição Nacional do Rio de Janeiro”, realizada em 1908, em comemoração ao 1º Centenário da Abertura dos Portos do Brasil, que tinha a intenção de mostrar a então nova capital federal – urbanizada pelo prefeito Francisco Pereira Passos e saneada por Oswaldo Cruz – para as autoridades nacionais e estrangeiras.
Serão apresentadas nove pinturas, em óleo e encáustica sobre tela, e quatro livros-objetos, em óleo e afresco sobre concreto, em que o artista dá continuidade ao projeto iniciado há três anos, em que pesquisa o espaço urbano do Rio de Janeiro, trabalhando nas lacunas de uma memória em constante mutação. “Uma pesquisa, entretanto, que não tem caráter documental e é aberta ao devaneio poético e o qual a pintura, com toda a imprecisão da mancha encarna com eficácia”, afirma o artista, que apresentou a primeira parte dessa pesquisa no CCBB Rio de Janeiro, em 2016, com o apoio do Prêmio CCBB Contemporâneo.
Na Luciana Caravello Arte Contemporânea, Alan Fontes apresentará obras inéditas, que serão divididas em três módulos. No primeiro, estarão pinturas que representam alguns dos palácios e pavilhões que fizeram parte da “Exposição Nacional”, de 1908, e dos quais só existem limitados registros fotográficos. As pinturas expressionistas reconstituem os prédios imersos em ruídos análogos aos que estão envoltos as lembranças e os documentos já desgastados pelo tempo.
O segundo módulo reúne pinturas da série “Black Lands”, que “situam os prédios da época em espécies de oceanos negros que simbolizariam um espaço poético da memória. Algo na fronteira da lembrança e do esquecimento”, conta Alan Fontes. Algumas destas pinturas foram expostas este ano na semana de arte de Nova York, em projeto solo do artista na feira VOLTA.
O terceiro módulo é composto por livros-objeto de concreto, que servem como suporte para pequenas pinturas afresco compostas a partir de imagens do evento de 1908. “Tais objetos escultóricos relacionam simbolicamente as pinturas ao peso matérico que compõem as edificações que não existem mais”, ressalta o artista.
SOBRE A EXPOSIÇÃO NACIONAL DE 1908
A Exposição Nacional foi realizada entre 28 de janeiro e 15 de novembro de 1908, no bairro da Urca, no Rio de Janeiro, foi organizada oficialmente para comemorar os 100 anos do Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, e para se fazer um inventário econômico do Brasil na época. Mas, na realidade, a intenção da exposição era mostrar a então nova capital federal – urbanizada pelo prefeito Francisco Pereira Passos e saneada por Oswaldo Cruz – para as autoridades nacionais e estrangeiras que visitavam a cidade.
Governos de estados, do Distrito Federal e de associações comerciais, agrícolas e industriais participaram do evento, que teve pavilhões para os estados mostrarem os seus principais produtos nas áreas agricultura, pastoril, indústrias e artes liberais. Além dos estados brasileiros, Portugal participou do evento, sendo a única participação estrangeira.
05 maio, 2018
Mostra Aproximações. Coletiva de pintura. Galeria Celma Albuqueque.
MOSTRA APROXIMAÇÕES
Abertura sábado dia 05 de maio.
Segunda mostra do projeto que reúne artistas atuantes em Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A mostra discute a pluralidade da produção contemporânea de pintura.
(Imagens: Geraldo Marcolini, Alan Fontes, Rafael Alonso e Manuel de Carvalho.)
www.alanfontes.com
10 abril, 2018
Série Black Lands - SP ARTE 2018.
Sobre Black Lands.
Abril de 2018.
Black Lands é uma pesquisa iniciada em 2016 e que se encontra em
andamento. Uma série de pinturas que representam pequenas casas e outras
edificações arquitetônicas solitariamente compostas em grandes telas negras que
remetem a oceanos tempestuosos.
As casas representadas são em sua
maior parte casas reais, levantadas sobre pequenas ilhas em diversas partes do
mundo, isoladas de qualquer contato ou comunicação civilizatória. Outros
prédios representados fazem parte de uma coleção de imagens de edifícios
públicos historicamente representativos que não existem mais.
A série Black Lands é elaborada a
partir de uma estratégia de composição que contrapõe a representação diminuta
das casas e prédios, realizados de forma naturalista, com grandes áreas realizadas
unicamente com a combinação empastes e camadas de tinta em diversos tons
escuros. Uma espécie de pequena figuração estranhamente anexada a uma tela expressionista
abstrata.
Se considerarmos as estruturas
das casas e prédios como símbolos da ideia de corpo, assim como conceitualizado
por Gaston Bachelard, poderíamos pensar que as pinturas remeteriam ao isolamento
do indivíduo em um mundo complexo e obscuro.
Uma espécie de metáfora da solidão e angustia contemporânea. Tal
metáfora poderia ainda ser percebida sob dois pontos de vista: um primeiro que remeteria
a um isolamento contraditório em uma época permeada pelo excesso de meios de
comunicação e redes sociais. E em um segundo aspecto que remeteria também a uma
indefinição temporal da paisagem urbana, ou a um esquecimento natural a que as
estruturas arquitetônicas (ou corpos, vida a morte) estariam submetidas à medida
que se perdem no contínuo processo de construção e destruição das cidades.
Alan Fontes.
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